A freguesia de Amora
Amora, uma das seis freguesias do concelho do Seixal, com 27,31 quilómetros quadrados de área e uma população de 48 629 habitantes (segundos os censos de 2011), encontra-se integrada na Área Metropolitana de Lisboa, Margem Sul do Estuário do Tejo, distrito e diocese de Setúbal. A Freguesia foi elevada a Vila no dia 30 de Junho de 1989 e a Cidade em 20 de Maio de 1993.
Fazendo fronteira terrestre a Poente com a Freguesia de Corroios, a Nascente com Seixal, Arrentela e Fernão Ferro e a Sul com o próprio concelho de Sesimbra, Amora é hoje atravessada por importantes eixos rodoviários (Auto-Estrada do Sul e E.N. n.º 10), usufruindo igualmente de uma estação ferroviária, situada entre a Cruz de Pau e os Foros de Amora, que lhe facilita os acessos a Lisboa, assim como ao Sul do País.
História
A Freguesia de Amora goza de uma situação geográfica privilegiada. Possui uma grande área que é banhada por dois braços do rio Tejo (um que termina a Nordeste, em Corroios e o outro a Sul, na Torre da Marinha) e que, portanto, facilita o contacto com o exterior, por via fluvia. Por via terrestre foi sempre um ponto de passagem importante entre Cacilhas e o Sul (Azeitão, Setúbal e Sesimbra), funcionando como parte do corredor que liga a capital ao Sul do País.
A Freguesia de Amora pertence ao Concelho do Seixal. É limitada a Norte pela enseada do rio Tejo, a Oeste pela Freguesia de Corroios, a Sul pelo Concelho de Sesimbra e a Este pela enseada do Tejo, rio Judeu e Freguesia de Arrentela.
Amora, bem como as outras povoações ribeirinhas do Concelho do Seixal, devem a sua origem e desenvolvimento à força atractiva dos esteiros do rio Tejo que garantiram, desde a Idade Media, uma vida fluvial intensa. Os braços do rio Tejo que aqui entram pela terra dentro, formando vias fluviais, facilitaram a aproximação do conjunto de povoações que constituem o Concelho do Seixal e uma ligação permanente com Lisboa. Amora é uma povoação bastante antiga. Já é referenciada no século XIV. Assim, em 1384,Fernao Lopes, na Crónica de D. João I, refere esta povoação ao localizar as galés do Mestre de Avis, que se encontravam abrigadas no braço do rio Tejo, que fica entre o Seixal, Arrentela e Amora, durante as lutas com os castelhanos.